quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Allium subvillosum






Allium subvillosum Salzm. ex Schult. & Schult.f. 
Erva perene, bulbosa, com caule maciço, de secção circular, com 11 a 45 cm.; folhas (2 a 5) dispostas no terço inferior do caule, lineares, sem pecíolo, com pelos na margem e na página inferior do limbo; inflorescência semi-esférica, lassa;  flores com tépalas brancas e estames excertos, característica esta que a distingue da sua congénere Allium subhirsutum, visto que esta apresenta estames inclusos.
Tipo biológico: geófito;
Família: Amaryllidaceae;
Distribuição: Sul da Europa e Noroeste de África (desde Marrocos até à Tunísia).
Presente em Portugal, como espécie autóctone, no território do Continente (Algarve e, supostamente, também no Baixo Alentejo. Encontra-se também no arquipélago dos Açores como espécie introduzida. 
Ecologia/habitat: clareiras de matos e pinhais; dunas e orlas de terrenos de cultura; em solos arenosos ou calcários, a altitudes até 1400m.
Floração: de Fevereiro a Junho.
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)
[Local e data: praia da Carrapateira (Algarve); 23 - Maio - 2014]

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Alcachofra-do-Algarve (Cynara algarbiensis)

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Alcachofra-do-Algarve (Cynara algarbiensis Mariz)
Erva perene, espinhosa, verde-esbranquiçada, com caule erecto, com 50 a 110 cm., simples ou escassamente ramificado no terço superior; folhas penatipartidas ou penatissectas, progressivamente menores a partir da base em direcção à parte superior do caule; capítulos terminais, solitários ou em pequenos grupos (2 a 4)
Tipo biológicohemicriptófito;
Família: Asteraceae/Compositae;
Distribuição: endemismo ibérico limitado ao Sudoeste da Península Ibérica, encontrando-se em Espanha apenas na província de Huelva e em Portugal no Algarve e no Baixo Alentejo.
Ecologia/habitat: bermas de estradas e caminhos; taludes; orlas de bosques e clareiras de matos, a altitudes até 900m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Maio a Setembro.
[Locais e datas: Bordeira - Aljezur  (Algarve); 23 - Março - 2014 (foto 6); 20 - Maio - 2015 (fotos restantes)]

domingo, 25 de outubro de 2015

Cachrys libanotis

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Cachrys libanotis L.
Erva perene, áspera ao toque, com caule que pode atingir até cerca de 1 m de altura, com folhas multi-penatissectas (as basais divididas 3 a 6 vezes; as caulinares 2 a 4 vezes) com segmentos de última ordem lineares ou filiformes; flores agrupadas em umbelas com 8 a 23 raios; frutos ovoides.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae/Umbelliferae;
Distribuição: Oeste da Região Mediterrânica;
Em Portugal: presente apenas no território do Continente (Algarve e Baixo Alentejo)
Ecologia/habitat: Dunas e areais costeiros ou próximos do litoral, a altitudes até 100m;
Floração: de Abril a Junho.
(Local e datas: Carrapateira - Bordeira (Algarve); 20 - Maio - 2015 (fotos 1 a 7); 23 - Março -2014 (fotos 8 a 10)]
(Clicando nas imagens, amplia) 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Limonium ferulaceum










Limonium ferulaceum (L.) Chaz.
Planta perene, glabra, desprovida de folhas na base, com escapos com 10 a 65cm, prostrados ou ascendentes.
Tipo biológico: caméfito;
FamíliaPlumbaginaceae;
Distribuição: Oeste da Região Mediterrânica;
Em Portugal: Algarve, Baixo Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat:  marismas, sapais, estuários, arribas e rochedos litorais. 
Floração: de Abril a Agosto
SinonímiaStatice ferulacea L. (Basónimo)
(Locais e datas: Ria Formosa e Sapal de Castro Marim (Algarve), 24 e 25 - Maio - 2015)

domingo, 18 de outubro de 2015

Tomilho-do-mato (Thymus capitellatus)











Tomilho-do-mato (Thymus capitellatus Hoffmanns. & Link)
Subarbusto (tipo biológico: caméfito) que, por norma, não ultrapassa 50 cm de altura, com caules erectos, muito ramificados, frequentemente, a partir da base. Distingue-se dos seus congéneres, no dizer de André Carapeto "por um conjunto de características, entre as quais a corola branca das flores, as folhas ovado-lanceoladas, pequenas (1-2mm de largura), revolutas e tomentosas na página superior, o cálice com 2,5-5mm e as brácteas diferenciadas das folhas."(fonte)
Família: Lamiaceae;
Distribuição: trata-se de um endemismo lusitano que ocorre nas regiões em redor dos estuários dos rios Tejo e Sado e ao longo do litoral a sul do Sado até às proximidades de Sines.
Ecologia/Habitat: solos arenosos do tipo dunar ou paleodunar (dunas recentes ou dunas antigas e estabilizadas), frequentemente na orla e em clareiras de terrenos de mato e pinhais. 
Floração: de Maio a Julho
Observação. Trata-se de espécie protegida: Anexo IV da Directiva Habitats e Decreto-Lei nº.49/2005 de 24 de Fevereiro de 2005 (Anexos B-II e B-IV)
(Fontes utilizadas, além da citada supra: Flora.on; Flora Iberica)
(Local e data: Brejos de Azeitão; 10 - Maio - 2015)

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Papoila-longa (Papaver dubium)

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Papoila-longa (Papaver dubium L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) geralmente hirsuta, com caules (20 a 60cm) erectos; folhas penatifendidas, penatissectas, ou penatipartidas, raramente inteiras; flores com pétalas encarnadas, sem manchas, dispostas no ápice de longos pedúnculos aparecendo estes revestidos por pêlos rígidos, aplicados, brancos; fruto constituído por uma cápsula glabra com disco com 5 a 10 raios.
Família: Papaveraceae;

Distribuição: Europa; grande parte da Ásia; norte de África e Macaronésia. Em Portugal ocorre, como planta autóctone, quer na maior parte do território do Continente, quer no arquipélago da Madeira. Presente também no arquipélago dos Açores, como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: campos agrícolas, cultivados ou em pousio, terrenos de pastagem, clareiras de bosques e matagais, entulhos, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1500m.
Floração: de Março a Agosto;
(Fontes utilizadas: Flora.on; Flora Iberica)
[Locais e datas; Alto Alentejo (arredores de Portalegre) 15 - Abril - 2015 (fotos 1 e 2); Beira Baixa (Oleiros) 29 - Abril - 2015 (fotos restantes)]
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