segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Camédrios-de-água (Teucrium scordium subsp. scordium)





Camédrios-de-água * (Teucrium scordium L.subsp. scordium)
Erva perene, rizomatosa (tipo biológico: hemicriptófito) com indumento de pêlos compridos (cerca de 2mm) e outros mais curtos, glandulosos. Apresenta caules erectos ou ascendentes, ramificados; com cerca de 30 cm; folhas sésseis; de forma variável; flores com corola tubular unilabiada, de cor que pode ir do creme ao  lilás, passando pelo rosa, ou púrpura, dispostas (2 a 8) em número variável de verticilos (até 20 no ramo central e até 10 nos ramos laterais)
Família: Lamiaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Europa Central e Sudoeste da Ásia.
Em Portugal ocorre em boa parte do território do Continente, desde o Algarve até ao Minho e Trás-os-Montes, conquanto pareça não ser espécie muito comum, atendendo oa número de registos existentes no Portal Flora.on. Inexistente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: em locais húmidos ou encharcados, em clareiras e sob coberto de bosques, designadamente de amieiros;  nas margens de cursos de água, de lagoas, charcos, pântanos e albufeiras. Por vezes em locais próximos do litoral e com alguma salinidade. Desenvolve-se em diversos tipos de substrato a altitudes até 1400m. 
Floração: de Abril a Setembro;
*Outros nomes comuns:   Escórdio; Escórdio-bastardo; Seixebra:
(Local e data; afluente do Rio Ponsul; 29 -Agosto - 2015)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Revisitação: Lindernia dubia



Lindernia dubia (L.) Pennell
Já não é a primeira vez que a Linderna dubia aparece neste espaço. De facto, já aqui tinha feito a sua estreia. As deficientes imagens então publicadas é que não faziam inteira justiça à beleza da planta, motivo mais que suficiente para esta revisitação. Ficam as imagens. O texto publicado na altura julgo manter-se actualizado.
(Local e data; Rio Erges, na fronteira de Segura; 22 - Agosto - 2015)
(Clicando nas imagens, amplia)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Glinus lotoides










Glinus lotoides L.
Erva anual (tipo biológico: terófito), coberta por indumento formado por pêlos curtos e densos que lhe conferem um tom acinzentado, com caules (10 a 60cm), prostrados, semi-prostrados ou decumbentes,  ramificados e dispostos em forma de roseta a partir da base.
Família: Molluginaceae;
Distribuição: É uma espécie cosmopolita, com presença generalizada nas regiões tropicais;  na região mediterrânica e no Sul da Europa).
Em Portugal a sua distribuição está limitada a algumas regiões do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Beira Baixa, Estremadura e Ribatejo).
Ecologia/habitat: locais arenosos nas margens e nos leitos de cheia  de cursos de água; outros sítios húmidos e/ou temporariamente encharcados.
Floração: de Abril a Outubro;
(Local e data: Rio Erges, na fronteira de Segura; 22 - Agosto - 2015)
(Clicando nas imagens, amplia)

Lugar onde:


(Ponte sobre o Rio Erges e aspecto do respectivo vale a montante,  na fronteira de Segura)

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Ulmária (Filipendula ulmaria)






Ulmária * [Filipendula ulmaria (L.) Maxim.**]
Planta perene, rizomatosa, (tipo biológico: geófito) com caules erectos, em geral, glabros, simples ou ramificados na parte superior, podendo atingir até cerca de 2m de altura;.
Família: Rosaceae;
Distribuição: grande parte da Europa, mas rara ou inexistente na Região Mediterrânica; em parte da Ásia. Encontra-se também na América do Norte como espécie introduzida e naturalizada.
Em Portugal a sua presença, como planta autóctone, está limitada ao Minho e a Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: Lameiros, margens de cursos de água, castinçais, soutos e carvalhais, em terrenos permanentemente húmidos, a altitudes até 1600m.
Floração: de Junho a Outubro., 
*Outros nomes comuns: Erva-ulmeira; Erva-das-abelhas; Rainha-dos-prados;
**Sinonímia: Spiraea ulmaria L. (Basónimo)
(Local e data: concelho de Vinhais (Trás-os-Montes); 26 - Junho - 2015)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tápsia (Thapsia transtagana)

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Tápsia (Thapsia transtagana Brot.)
Erva perene (tipo biológico; hemicriptófito) com caules, de secção circular, robustos, que podem alcançar até 150cm de altura; folhas basais muito desenvolvidas, de contorno variável, penatissectas com segmentos de última ordem lanceolados, ou oblongos, obtusos ou agudos, em qualquer caso, rígidos e ásperos ao tacto; flores com corola de amarelo intenso agrupadas em umbelas de umbélulas, umas e outras desprovidas de brácteas.
Distribuição; Península Ibérica e Noroeste de África.
Presente em Portugal apenas no Sul e Centro do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo e provavelmente também na Beira Baixa)
Ecologia/habitat: Relvados nitrificados; bermas de estradas e caminhos; clareiras de pinhais e azinhais, em substratos calcários, margosos ou arenosos, a altitudes até 1000m.

Floração: de Março a Junho. 
[Locais e datas; Paderne (Algarve) 25/28 - Março -2014; Alcáçovas (Alentejo) 12 - Abril - 2015]

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Melampyrum pratense subsp. latifolium







Melampyrum pratense L. subsp. latifolium Schübl. & G.Martens  
Erva anual (tipo biológico: terófito) com caules (15 a 60 cm), em geral, bastante ramificados; folhas lanceoladas ou linear-lanceoladas, curtamente pecioladas. Apresenta brácteas relativamente grandes, com as superiores, por regra, profundamente dentadas; flores tubulares, bilabiadas, amarelo-pálidas ou esbranquiçadas, eventualmente bicolores, com tubo direito, 3 a 4 vezes mais comprido que os lábios; fruto formado por uma cápsula ovóide, glabra, algo comprimida e com a extremidade um tanto encurvada.
Família: Orobanchaceae;
Distribuição:  Europa (sobretudo Europa Central e Setentrional)  e Noroeste da Ásia;
A ocorrência da espécie em Portugal está limitada às regiões mais a Norte do território do Continente (Minho, Trás-os-Montes, Beira Alta e Douro Litoral)
Ecologia/habitat: desenvolve-se no interior e na orla de bosques de árvores caducifólias ou, eventualmente, de coníferas, a altitudes entre 200 e 1900m. É uma espécie que tolera bem a sombra.
Floração: de Abril a Agosto.
[Local e data: Vinhais (concelho); 26 - Junho - 2015]
(Clicando nas imagens, amplia)

Queima-língua (Lobelia urens)

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Queima-língua *(Lobelia urens L.)
Erva vivaz (tipo biológico: hemicriptófito) glabra, com caules erectos (20 a 100cm) simples ou pouco ramificados, flores de corola azulada, geralmente numerosas, dispostas em inflorescências em cacho alongado e pouco denso.
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Europa (incluindo o Sudoeste europeu, a Bélgica e Inglaterra) e arquipélago da Madeira.
Além da presença na Madeira, a espécie ocorre também como planta autóctone em todo o território do Continente. Presente igualmente  no arquipélago dos Açores, mas como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, turfeiras e, em geral, em lugares húmidos, a altitudes até 1700m.
Floração: de Maio a Setembro.
* Outros nomes comuns: Lobélia-acre; Lobélia-brava; Lobélia-queima-língua;Lobélia-urente (fonte)
[Local e datas; Sabugal (concelho);  29 - Junho - 2013 (foto 2); 24 - Julho 2015 (fotos restantes)]

domingo, 16 de agosto de 2015

Arçanhas (Alyssum serpyllifolium subsp. lusitanicum)








Arçanhas *(Alyssum serpyllifolium Desf. subsp. lusitanicum Dudley & P. Silva)   
Pequeno arbusto com revestimento verde-acinzentado ou esbranquiçado (tipo biológico: hemicriptófito) com caule erecto (10 a 30cm), muito ramificado desde a base.
Família: Brassicaceae (Cruciferae)
Distribuição: "Endemismo das rochas ultrabásicas (= ultramáficas) do NW peninsular" (fonte), com ocorrência em Portugal limitada a Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: Campos de cultura de cereal, abandonados ou em pousio, margens de estradas e caminhos; clareiras de estevais, com frequência em solos pedregosos.
Floração: de Abril a Agosto.
Obs. É considerada uma espécie "bioacumuladora de níquel, metal pesado que em algumas plantas pode ultrapassar 3% do peso seco".(fonte citada) 
*Outros nomes comuns: Comélos; Tomelos (fonte)
(Local e data: Vinhais; 26 - Junho - 2015)

sábado, 15 de agosto de 2015

Lythrum borysthenicum







Lythrum borysthenicum (Schrank) Litv. * 
Erva anual (tipo biológico: terófito), pouco ou nada ramificada, de pequenas dimensões, com caule (com 6 a 15 cm) erecto ou prostrado, podendo, neste caso, lançar raízes a partir dos nós.
Distribuição: Europa (Sul e Oeste) Ásia (Oeste).
No que a Portugal diz respeito, há que assinalar a sua presença, como espécie autóctone, quer no Arquipélago dos Açores, quer em boa parte do território do Continente. 
Dadas as suas reduzidas dimensões, a espécie pode facilmente passar despercebida ao observador, salvo quando surge agrupada em formações, maiores ou menores, como parece ser frequente.
Ecologia/habitat: locais temporariamente encharcados e margens de cursos de água, a altitudes até 1000m.
Floração: de Maio a Julho.
*Sinónimo: Peplis borysthenica Schrank (Basónimo)
(Local e data: Salir - Algarve; 21 - Maio - 2015)
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)