terça-feira, 12 de maio de 2015

Ervilheira-brava (Pisum sativum subsp. elatius)








Ervilheira-brava [Pisum sativum L. subsp. elatius (M.Bieb.) Asch. & Graebn.]
Erva anual (tipo biológico: terófito) glabra, trepadora, com caules que podem atingir até cerca de 200cm.; folhas alternas, pecioladas, com 1 a 3 pares de folíolos, terminadas em gavinhas ramificadas e com estipulas livres bem desenvolvidas (maiores que os folíolos), sem mancha basal; flores solitárias ou agrupadas 2 a 2, longamente pedunculadas. em que se destaca a corola formada por estandarte (bilobado, branco, azulado, rosado ou lilás) quilha com as mesmas cores e duas asas de cor púrpura.
Família: Fabaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. Em Portugal está presente como planta autóctone no território do Continente, designadamente,  no Alentejo, Estremadura, Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: na orla e sob coberto de bosques e matagais, sebes; bermas de caminhos; e à beira de terrenos cultivados, a altitudes até aos 1400m.
Floração: de Abril a Julho.
Obs. As vagens desta planta, tal como as da subespécie nominal (P.s.sativum) são comestíveis e, pelos vistos, em Trás-os-Montes existe mesmo o hábito de as colher, sendo consumidas "como as ervilhas-de-quebrar".
(Local e data: freguesia de Santo Estêvão (Sabugal); 30 - Abril - 2015)

1 comentário:

Majo disse...

~
~~ Também aparecem no Algarve, em terrenos adubados e trabalhados, como por exemplo, nas hortas e jardins, onde são bem vindas pela fixação do azoto...

~~ São plantas silvestres simpáticas, dotadas de um subtil aroma delicado e agradável.
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