sábado, 29 de novembro de 2014

Argyrolobium zanonii subsp. zanonii




Argyrolobium zanonii (Turra) P.W.Ball subsp. zanonii
Pequeno arbusto com 5 a 40 cm, (tipo biológico: caméfito)  com caules ascendentes, aveludados, folhas pecioladas, com três folíolos, geralmente elípticos, com a página inferior também aveludada; flores com corola geralmente amarela.
Distribuição: Sul da Europa, Noroeste de África (Tunísia, Argélia e Marrocos). Em Portugal ocorre apenas no território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral).
Ecologia/habitat: Clareiras de matos, taludes, bermas de estradas e caminhos, geralmente em solos pedregosos, a altitudes desde os 100 aos 1400m.
Floração; de Março a Julho.
[Locais e datas: Serra d'Aire; 27 - Abril - 2014 (fotos 1 e 3); Fortes de Alqueidão - Sobral de Monte Agraço;  2 - Junho - 2014 (fotos 2 e 4)]
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Solanum chenopodioides

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Solanum chenopodioides Lam.
Planta anual ou perene, revestindo, frequentemente, a forma de um pequeno arbusto (com mais ou menos 1m de altura), com caules erectos ou ascendentes; folhas inteiras, ou quase, pecioladas, ovado-lanceoladas; flores com corola branca com 5 lóbulos, agrupadas em inflorescências em forma de cimeiras umbeliformes.
Família: Solanaceae.
Distribuição; É originária das regiões temperadas da América do Sul e, entretanto, naturalizada na América do Norte e em vários países europeus (Portugal, Espanha, França e Suiça). Em Portugal é dada como presente no território do Continente (Beira Alta, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho, Ribatejo e Estremadura) e no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: na orla de terrenos de culturas de regadio; em valetas e, em geral, em lugares húmidos e sombrios, a altitudes até 700m.
Floração: quase ao longo de todo o ano,
[Locais e datas: Fragas de S. Simão (Figueiró dos Vinhos); 29 -Abril - 2014 (fotos 1, 3, 5, 6, 7, 8, 10,), Serra de Sintra; 23 - Janeiro - 2014 (fotos 4) e 19 - Março - 2014 (fotos 2 e 9)]

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Salva-dos-caminhos (Salvia verbenaca)

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Salva-dos-caminhos * (Salvia verbenaca L.)
Erva vivaz (tipo biológico: hemicriptófito) da família Lamiaceae, com caule erecto (5 a 60 cm de altura) simples, ou rara e escassamente ramificado, revestido de pêlos glandulíferos e não glandulíferos; folhas basais pecioladas, ovadas, ou oblongo-lanceoladas, com recortes geralmente profundos; folhas superiores sésseis e semi-amplexicaules; flores bilabiadas com corola de cor violeta, azul violeta ou esbranquiçada, dispostas (4 a 8) em verticilos integrados numa inflorescência simples ou pouco ramificada.
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Norte de África e Oeste da Ásia. Naturalizada na América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. 
Em Portugal distribui-se como espécie autóctone por todo o território do Continente e também pelo arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: relvados (prados e pastagens), bermas de estradas e caminhos, terrenos perturbados, a altitudes até aos 1750m, Indiferente à composição dos solos.
Floração: ao longo de todo o ano.
* Outros nomes comuns: Erva-crista; GalocristaJarvão
[Lugares e datas; Serra da Arrábida; 6 - Março - 2014 (fotos 1 e 4); Capuchos - Caparica - Almada; Março 2010 (Fotos restantes)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cinco-em-rama (Potentilla reptans)

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Cinco-em-rama * (Potentilla reptans L.)
Erva vivaz (tipo biológico: hemicriptófito) da família Rosaceae. Planta com caules (com 8 a 100cm de comprimento) pouco ou nada ramificados, glabros ou pilosos, rasteiros e que, com frequência, enraízam nos nós; folhas palmatissectas, com 5 ou 7 segmentos; flores solitárias, axilares, com 5 sépalas e outras tantas pétalas, amarelas.
Distribuição; Originária da Euroásia, é considerada actualmente com planta subcosmopolita e, como tal, presente em grande parte da Europa e da Ásia, bem como no Norte de África e Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias). Presente também como subespontânea na América do Norte, Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia.
Em Portugal, embora, aparentemente, não seja muito comum, a espécie ocorre, ainda que de forma algo irregular, em quase todas as regiões do território do Continente, bem como nos Açores e na Madeira. 
Ecologia/habitat: relvados, margens de cursos de água, bermas de estradas e caminhos, em terrenos com alguma humidade, principalmente em solos argilosos ou margosos, a altitudes até aos 2000m.
Floração: de Março a Julho. 
*Outros nomes comuns: Potentilha; Quinquefólio;Tormentilha
[Locais e datas: Sobralchão - Alvaiázere; 25 - Maio 2014 (fotos 1, 3 e 5). Serra da Arrábida (Azóia) 24 -Maio - 2014 (fotos 2 e 4)]
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Linaria incarnata











Linaria incarnata (Vent.) Spreng.*
Erva anual (tipo biológico: terófito) glabra, excepto na inflorescência, altura em apresenta pêlos glandulosos) com caules férteis (1 a 9) erectos, pouco ramificados, que podem atingir entre 15 a 45 cm; flores com corola lilás, apresentando no lábio inferior e na zona do palato uma mancha amarela, por vezes branca, com veios de cor púrpura, cor também presente no esporão. 
Esta espécie apresenta muitas semelhanças com a Linaria elegans. espécie onde, todavia, não se observa a referida mancha, facto que pode servir para distinguir as duas espécies, já que outras diferenças certamente existentes são menos facilmente observáveis por leigos, grupo onde, obviamente, me incluo.
Família:Plantaginaceae  (Scrophulariaceae, segundo a classificação clássica)
Distribuição: Oeste da Península Ibérica e Noroeste de África (Marrocos). Segundo a Flora Ibérica, a a espécie em Portugal Continental ocorreria apenas no Alto Alentejo, Beira Baixa e Beira Litoral  e, eventualmente, também no Algarve. Contudo, os registos existentes no portal da SPBotânica (Flora.on) não permitem dúvidas sobre a presença da espécie também na Beira Alta, região que, por sinal,  é aquela em que, por esta altura, se regista o maior número de ocorrências verificadas.
Ecologia/habitat: Pastagens e clareiras de matos, preferentemente em terrenos arenoso e silíciosos, a altitudes variando entre 100 e 850m.
Floração: de Março a Junho.
*Sinonímia: Antirrhinum incarnatum Vent. in Lam. (Basónimo)
[Local e data: arredores de Aldeia da Ponte (concelho de Sabugal); 8 - Junho - 2014]

sábado, 22 de novembro de 2014

Scorzonera laciniata var. laciniata









Scorzonera laciniata L. var. laciniata  
Erva anual ou bienal, raramente perene (tipo biológico: terófito, ou hemicriptófito) da família Asteraceae, que pode atingir até cerca de meio metro de altura, com caules geralmente erectos, glabros e muito ramificados; folhas polimorfas [desde inteiras  (lineares a oblanceoladas) a penatipartidas ou penatissectas com segmentos lineares ou ovado-lanceolados); flores com lígulas de cor amarelo pálido, por vezes, tingidas de púrpura no dorso, reunidas em capítulo protegido por  invólucro com 4 ou 5 filas de brácteas, as externas em geral com apêndice corniculado,  
Distribuição: Centro, Sul e Leste da Europa, Noroeste de África, Oeste e Sudoeste da Ásia. Introduzida na Austrália, Américas e Canárias.
Em Portugal não é aparentemente muito comum, mas há registo da sua ocorrência em todo o  território do Continente, desde Trás-os-Montes até ao Algarve. Inexistente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: pastagens secas;  terrenos incultos, abandonados, perturbados e/ou descampados.
Floração: de Março a Julho.
(Local e data: descampados no interior da Fortaleza de Almeida; 8 - Junho - 2014)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cenoura-brava (Daucus muricatus)

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Cenoura-brava [Daucus muricatus (L.) L.]
Erva anual (tipo biológico: terófito) com 30 a 100cm de altura, com caules, em geral, erectos, por vezes, decumbentes, híspidos, ramificados na parte superior ou desde a base; folhas penatissectas com segmentos de última ordem linear-lanceolados a lanceolados, com pecíolo, ráquis e nervuras híspidas; flores com pétalas cordiformes, bífidas, de cor branca ou levemente tingidas de púrpura, desiguais, muito maiores as exteriores das flores exteriores da umbela.
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Região Mediterrânica. Considera-se habitualmente que a ocorrência da espécie em Portugal Continental está limitada ao Algarve, Alentejo (Alto e Baixo), Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral. Contudo, há notícia do aparecimento de uma população mais a norte, na Serra de Chavães - concelho de Tabuaço.  Está também presente nos Açores, como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: ruderal e arvense, frequentemente em margas argilosas, a altitudes entre 30 e 800 m.
Floração: de Abril a Julho.
[Locais e datas: Serra da Arrábida e Serra de Montejunto (Abril - Maio -2014)]