terça-feira, 28 de outubro de 2014

Ervilhaca-silvestre (Lathyrus aphaca)




Ervilhaca-silvestre ou Ervilhaca-olho-de-boneca  (Lathyrus aphaca L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Fabaceae, com caules ascendentes, ramificados que podem atingir até 60 cm. As folhas, por via de regra, sem folíolos, estão transformadas em gavinhas simples, estando, no entanto, providas de espículas ovadas ou suborbiculares tão desenvolvidas que se assemelham a folhas. Inflorescências pedunculadas reduzidas a uma única flor com pétalas amarelas.
Distribuição: grande parte da Europa (Sul Centro e Oeste) Sudoeste e Centro da Ásia, Norte de África e Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias). Presente também na China, Japão e América do Norte, como planta introduzida.
No que diz respeito à sua distribuição em Portugal, refira-se que além de presente nos Açores (como planta introduzida (?) e na Madeira, também ocorre em grande parte do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral e porventura também em Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: em relvados húmidos, clareiras de bosques e de matagais, na orla de terrenos cultivados e em pousio, a altitudes até 1700m. É indiferente à composição do solo.
Floração: de Março a Agosto.
(Local e data: Bucelas (arredores); 8 - Abril - 2014)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Urze-branca (Erica arborea)







Urze-branca *(Erica arborea L.)
Arbusto ou pequena árvore  (tipo biológico: fanerófito) perenifólia, com 1 a 4 m de altura, podendo, mas só em condições excepcionais, atingir 7 metros, como acontece na ilha da Madeira. 
O que sobressai em comparação com a maior parte das sua congéneres é a cor da flores campanuladas (2-2,5mm de diâmetro) que é branca. A cor das flores não serve, no entanto, para a distinguir da Erica lusitanica, que tem flores com corola igualmente branca. Neste caso, terá de atender-se a outros pormenores: i) na E. lusitanica a corola é maior (4,3mm) e ii) os estigmas das duas espécies são claramente distintos: "dilatado e em forma de disco na E. arborea; "pouco dilatado e em forma de cone", na E. lusitanica.(Fonte)
Distribuição: Região Mediterrânica, Macaronésia, Norte e Leste de África.
Em Portugal além da ocorrência na ilha da Madeira já acima referenciada, a Erica arborea está também presente na maior parte do território do Continente.
Ecologia/habitat: bosques pouco densos, matagais frescos e sombrios, preferentemente em solos ácidos e siliciosos, a altitudes até 2000m.
Floração: de Fevereiro a Julho.
*Outros nomes comuns: Urze-molar; Torga; Quiroga
(Local e data: Serra da Arrábida; 8 - Março - 2014) 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Algodoeiro-falso (Gomphocarpus fruticosus)










Algodoeiro-falso * [Gomphocarpus fruticosus (L.) W.T.Aiton **]
Pequeno arbusto (1 a 2m) (tipo biológico: fanerófito), perenifólio, frequentemente multicaule, com caules erectos; folhas inteiras, aproximadamente lineares; flores com corola lobular branca ou amarela agrupadas (3 a 15) em inflorescências sob a forma de umbelas axilares; frutos em forma de folículos apiculados contendo, por via de regra, mais de 120 sementes, aladas, providas de penachos com pêlos sedosos.
Morfologicamente é muito semelhante ao seu congénere Gomphocarpus physocarpus E. Mey. [Sin.: Asclepias physocarpa (E.Mey.) Schlechter], não sendo fácil para um não especialista distingui-los a não ser através da observação dos frutos: folículos apiculados no caso do Gomphocarpus fruticosus e globosos no caso do Gomphocarpus physocarpus.
Família: Apocynaceae:
Distribuição: espécie originária da África Austral, é actualmente cultivada como planta ornamental e encontra-se naturalizada em muitas outras regiões subtropicais e temperadas quentes. Em Portugal há registos da sua presença, como espécie introduzida e naturalizada, quer no Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/ habitat: ribanceiras, margens de cursos de água, marismas, terrenos perturbados, bermas de estradas e caminhos.
Floração: de Março a Novembro. 
* Outros nomes comuns: Sedas; Sumaúma-bastarda
**Sinónimo: Asclepias fruticosa L. (Basónimo)
(Local e data: Almada; Outubro - 2014)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Pycnocomon intermedium









Pycnocomon intermedium (Lag.) Greuter & Burdet   
Erva perene (tipo biológico: caméfito) da família Dipsacaceae, frequentemente multicaule, com caules mais ou menos erectos, ramificados, que podem atingir até 90 cm; folhas com formas diversas, desde penatipartidas ou penatissectas a inteiras; flores desiguais (as externas com maiores dimensões), todas com corola geralmente rosada, agrupadas em capítulos localizados no extremo de longos pedúnculos.
Distribuição: é um endemismo ibérico que ocorre no Sul e Sudoeste da Península. Em Portugal está presente no Algarve, Alto e Baixo Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem em solos arenosos do litoral e do interior, a altitudes até aos 250m.
Floração: de Abril a Agosto.
[Locais e datas:  Lagoa  de Albufeira;  Junho/Julho - 2014)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Allium scorzonerifolium







Allium scorzonerifolium Desf. ex DC.

Erva perene, bulbosa (tipo biológico: geófito) da família Amaryllidaceae, com bolbo de ovóide a subgloboso, em regra, solitário; caule com 14 a 36 cm; folhas (2 a 4) dispostas ao longo do terço inferior do caule, lineares ou linear-lanceoladas; flores com tépalas amarelas agrupadas em inflorescências semi-esféricas, lassas. 
Distribuição: Península Ibérica e Norte de Marrocos.
Presente em Portugal, no território do Continente (Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Minho e, possivelmente também no Douro Litoral e Trás-os-Montes). Inexistente nos arquipélagos da  Madeira  e dos Açores.
Ecologia/habitat: Relvados húmidos; plataformas rochosas; carvalhais e pinhais, a altitudes entre os 200 e os 1400m.
Floração; de Março a Julho.
[Local e data: Serra do Açor (coord. 40.13996;-7.89295); 26 - maio - 2014]
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Lugar onde:

sábado, 18 de outubro de 2014

Phytolacca heterotepala








Phytolacca heterotepala H.Walter 
Planta perene (tipo biológico: hemicriptófito) glabra, com caules suberectos, pode atingir até cerca de 3 m. 
Morfologicamente tem algumas semelhanças com a sua congénere Phytolacca americana, com a qual pode pode ser confundida.  Apresenta, no entanto, algumas características que permitem distinguir as duas espécies. O portal da SPBotânica  (Flora.on) chama a atenção para o facto de as flores da  Ph. heterotepala apresentarem tépalas diferentes (em regra, duas são mais estreitas que as restantes - característica donde deriva, certamente, o epíteto específico de heteropetala) ao passo que Ph. americana tem flores com tépalas semelhantes. Por outro lado  (e socorro-me da mesma fonte) as flores da Ph. heterotepala têm normalmente bem mais do que 10 estames, número que a congénere não ultrapassa. Referiria ainda o porte diferente das duas espécies: erecto na Ph. americana e suberecto na Ph. heterotepala .
Distribuição: A espécie é originária do México e do Oeste dos Estados Unidos. Está presente em Portugal (Estremadura, Beira Litoral e Douro Litoral) como espécie naturalizada, embora, atendendo ao reduzido número de registos existentes no citado portal (9, nesta altura) seja rara, ao contrário da Ph. americana que é muito comum e considerada como planta daninha, pelo menos, nalgumas regiões, 
Habitat:  terrenos abandonados junto de núcleos urbanos, berma de estradas e caminhos.
Floração; de Março a Novembro.
(Local e data: Almada; 15 - Outubro - 2014)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Plumeria obtusa


Plumeria obtusa L.

Arbusto ou pequena árvore (5-8m) da família Apocynaceae. Espécie nativa das Grandes Antilhas, Flórida, norte da América Central e do sul do México, actualmente cultivada como planta ornamental em todas as regiões tropicais do globo. 
(Local e data: Galle - Sri Lanka; 24 - Agosto - 2014)
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domingo, 12 de outubro de 2014

Cleome rutidosperma



Cleome rutidosperma DC.
Erva anual, da família Cleomaceae,  pode atingir até cerca de 1 m de altura. Planta originária da África Tropical, é actualmente considerada como planta invasora em regiões tropicais da Ásia e  da Austrália, onde terá sido introduzida, No Sri lanka, pode ser encontrada em relvados, terrenos baldios e à beira de estradas e caminhos.
(Local e data: Galle - Sri Lanka; 24 - Agosto - 2014)
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sábado, 11 de outubro de 2014

Ipomoea obscura




Ipomoea obscura (L.) Ker Gawl
Erva anual, da família Convolvulaceae, nativa de algumas regiões de África, da Ásia e de ilhas do Pacífico, No Sri Lanka pode encontrar-se à beira de estradas e caminhos, em terrenos baldios e na orla de florestas. 
(Local e data: Sri Lanka; 23 - Agosto - 2014)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Algodão-da-praia (Thespesia populnea)







Algodão-da-praia [Thespesia populnea ( L. ) Sol. ex Corrêa]
Arbusto ou pequena árvore (3 a 10 m) da família Malvaceae . É uma espécie avistada frequentemente nas zonas costeiras das regiões tropicais. A sua madeira é utilizada para vários fins, designadamente para fabrico de móveis e diversos instrumentos, mas a sua importância económica deriva mais do facto de ser usada como planta ornamental e para estabilizar dunas costeiras, dado ter a capacidade de prosperar em solos arenosos e salgados e de resistir bem aos ventos marítimos,
No Brasil, onde está presente como espécie introduzida, é designada por "Algodão-da-praia", ou "Algodoeiro-da-praia".
(Local e data: Hikkadduwa - Sri Lanka; 24 - Agosto - 2014)
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