domingo, 30 de março de 2014

Tomateiro-do-diabo (Solanum linnaeanum)








Tomateiro-do-diabo (Solanum linnaeanum Hepper & P.-M.L. Jaeger)

Arbusto (50 a 200 cm), revestido de espinhos bem robustos (com cerca de 1,5cm) com caule erecto, muito ramificado, provido de folhas, elas também espinhosas, penatipartidas, com lóbulos de quase inteiros a profundamente lobados; flores acticnomorfas, hermafroditas, pediceladas, com corola de cor violeta pálido, surgindo solitárias ou dispostas em cimeiras  paucifloras; frutos carnudos com 2 a 4 cm de diâmetro, amarelados na maturação.
Família: Solanaceae.
Distribuição: espécie originária da África austral, mas, entretanto, introduzida e naturalizada em numerosas regiões do globo, designadamente, no Sul da Europa, Norte de África, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. Nestes dois países é mesmo considerada como planta invasora. Em Portugal ocorre, como planta introduzida e naturalizada, quer no território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo e Estremadura), quer nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: espécie ruderal, com preferência por locais com clima ameno, próximos do litoral (praias), ou na proximidade de povoações, a altitudes até 200m. 
Floração dispersa ao longo de todo o ano.
Nota: A planta é tóxica.
(Local e data: Forte do Rato - Ria Formosa - Tavira; 27 - Março - 2014)
(Clicando nas imagens, amplia)

terça-feira, 18 de março de 2014

Salva-do-sul (Salvia sclareoides)

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Salva-do-sul *(Salvia sclareoides Brot.)
Erva vivaz (tipo biológico: proto-hemicriptófito) viloso-glandulosa, de caules (15 a 50 cm) erectos, simples ou escassamente ramificados; folhas basilares ovado-oblongas, com margens crenadas ou serradas, com superfície rugosa, com "bolhas"; as caulinares, pouco numerosas, mais pequenas, sésseis; flores com corola tubular, bilabiada, de cor púrpura ou violácea, raramente branca, dispostas (3 a 6) em número variável de verticilastros em inflorescência racemosa.
Distribuição:  É um endemismo ibérico que ocorre apenas no Sudoeste da Península, com presença limitada ao Algarve, Estremadura e Beira Litoral, do lado de cá da fronteira.
Ecologia/habitat: terrenos relvados, ou incultos, frequentemente pedregosos, sobre solos calcários, margosos ou argilosos.
Floração: de Março a Julho.
*Outros nomes comuns: Esclareia-bastarda; Salva-viscosa-dos-montes.
[Local e datas: serra da Arrábida; 30 - Abril - 2012 (foto 7) 26 - Janeiro - 2012 (foto 4); 8 - Março - 2014 (fotos restantes)]

domingo, 16 de março de 2014

Uma preciosidade: Linaria amethystea subsp. multipunctata




 Linaria amethystea (Lam.) Hoffmanns. & Link subsp. multipunctata (Brot.) Chater & D.A.Webb 
Uma preciosidade lhe chamo eu por mais que uma razão. Desde logo e em primeiro lugar porque se trata, a meu ver, de uma planta extremamente bela, não me custando reconhecer que as fotografias publicadas não fazem inteira justiça a toda essa beleza. Em segundo lugar, porque se trata de um endemismo restrito do território continental de Portugal e, em terceiro e último lugar, porque os registos existentes no Portal da APBotânica (Flora.On), apenas 7, nesta altura, indiciam tratar-se de uma espécie rara e, para mais, confinada à Estremadura e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: Terrenos de pastagem desde o nível do mar até aos 300 m de altitude.
Floração: de Fevereiro a Maio.
(Local e data: Bucelas - Loures; 10 - Março - 2014)

Pampilho-das-searas (Chrysanthemum segetum)

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Pampilho-das-searas *(Chrysanthemum segetum L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Asteraceae.
Distribuição: espécie originária do Sudoeste da Ásia, mas entretanto naturalizada em grande parte da Europa e na Região Mediterrânica. Como planta introduzida ocorre em Portugal, quer no território do Continente, quer nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, onde se encontra naturalizada.
Ecologia/habitat: Terrenos cultivados e outros locais relacionados com a actividade humana (bermas de estradas e caminhos e entulheiras, p. e.)
Floração: de Março a Julho.
Outros nomes comuns: Erva-mijona; Malmequer-bravo; Pampilho; Pingilhos 
Locais e datas: Troviscal - Sertã: 28 - Fevereiro - 2014 (fotos 3 e 4); Parque da Paz - Almada; 15  - Março - 2014 (fotos restantes).

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cabo Espichel : Uma jornada à procura de orquídeas silvestres

 Orchis conica Willd.  

Flor-dos-macaquinhos (Orchis italica Poir.)


Erva-do-salepo (Orchis morio L.)  

Erva-borboleta (Orchis papilionacea L.) 

Erva-mosca (Ophrys bombyliflora Link) 

Flor-dos-passarinhos (Ophrys scolopax Cav.)  

Erva-vespa (Ophrys lutea Cav.)
Moscardo-maior (Ophrys fusca Link subsp. fusca)

(Ophrys tenthredinifera Willd.)

Gennaria diphylla (Link) Parl.

Cephalanthera longifolia (L.) Fritsch 

Rapazinhos [Aceras anthropophorum (L.) W.T.Aiton]

domingo, 9 de março de 2014

Moscardo-maior (Ophrys fusca subsp. bilunulata)








Moscardo-maior [Ophrys fusca Link subsp. bilunulata (Risso) Aldasoro & L.Sáez]
Das três subespécies de Ophrys fusca que ocorrem em Portugal, já em tempos se haviam publicado aqui,  num "post" sobre a espécie em questão, algumas imagens da subespécie nominal (Ophrys fusca fusca). No sábado passado (um belo dia, por sinal, para passeios no campo) durante uma nova excursão pela Serra da Arrábida deparei com uma bem numerosa população de Ophrys fusca bilunulata. São algumas das imagens colhidas nesse encontro, as que agora aqui são partilhadas.
Adenda:
Fotos adicionadas em 12 de Abril de 2014:






 (Local e data: fotos obtidas nas proximidades do castelo de Paderne - Algarve, em 25 - Março - 2014)