quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Raspa-saias-espinhosa (Picris spinifera subsp. spinifera

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Raspa-saias-espinhosa (Picris spinifera Franco subsp. spinifera*)
Planta herbácea, vivaz, da família Asteraceae,  (tipo fisionómico : hemicriptófito).
É um endemismo ibérico que, em Portugal, se distribui pelo centro e sul do território do Continente, ocorrendo "em clareiras de matos e orlas de bosques perenifólios, em solos secos e pedregosos", segundo o Portal Flora.On
Floração: de maio a julho.
[Local e datas: Serra da Arrábida; 13 - fev. - 2012 (foto 3); 18 - mar. - 2012 (foto 4); 30 - abr. 2012 (foto 6); 15 - mai. -2012 (fotos 1, 2, 5 e 8); 27 - jun. - 2012 (foto 7)]
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Leituga (Hypochaeris radicata)

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Leituga *(Hypochaeris radicata L.)
Planta herbácea, vivaz, da família Asteraceae, com caule em forma de escapo floral, glabro, ramificado, geralmente despido de folhas, mas apresentando pequenas escamas um pouco abaixo dos capítulos florais, podendo atingir até cerca 60 cm de altura. As folhas lobuladas (frequentemente, de penatifendidas a penatipartidas) formam uma roseta basal, sendo raras as caulinares; flores amarelas, liguladas, reunidas em capítulos solitários com 2,5 a 4cm de diâmetro, apresentando as brácteas involucrais pêlos algo rígidos na nervura central. 
Nativa da Europa e Ásia encontra-se, no entanto, naturalizada na América do Sul e do Norte, bem como na Austrália e Nova Zelândia, regiões onde, por vezes, é considerada como planta daninha.
Em Portugal  distribui-se por todo o território do Continente, ocorrendo, geralmente, em lugares húmidos (mas não excessivamente) não desdenhando, porém, implantar-se à beira de estradas e caminhos. 
Floração: de maio a agosto.
* Também é designada vulgarmente por Erva-das-tetas. No Brasil é mais conhecida pelas designações de Almeirão-do-campo e Almeirão-de-roseta.
[Locais e datas:Barragem do Sabugal;20 - junho - 2012 (Fotos 1, 3, 4 e 5) Serra de Malcata; 13 - junho -2012 (foto 2); Rapoula do Côa - Sabugal; 15 - junho - 2012 (foto)]
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domingo, 19 de agosto de 2012

Sete-em-rama (Potentilla erecta)





Sete-em-rama * (Potentilla erecta (L.) Raeusch.**]
Erva vivaz da família Rosaceae. Possui raiz rizomatosa; caules com 10 a 40 cm de comprimento, de procumbentes a ascendentes; folhas basais pecioladas e as restantes geralmente sésseis ou fracamente pecioladas, todas palmatissectas com 3/5 segmentos com recortes mais ou menos pronunciados; e flores, por regra, com quatro pétalas amarelas, característica que facilmente a distingue das outras espécies do mesmo género cujas flores nunca apresentam menos que cinco pétalas.
Distribuição geral: grande parte da Europa e da Ásia, noroeste de África, Madeira e Açores. Há informação de que se encontra naturalizada na América do Norte. 
Em Portugal continental é dada como presente em todas as regiões do Continente, com excepção do Algarve.
Habitat: em turfeiras, prados húmidos, clareiras de matagais e de bosques, onde haja humidade e margens de curso de água, sobre todo o tipo de substratos desde que descalcificados, até altitudes próximas dos 2000m.
Floração: de fevereiro a setembro.
*Outras designações comuns: Potentilha; Tomentilha; Cinco-em-rama; Consolda-vermelha; Cinco-em-rama.
**Sinonímia: Tormentilla erecta L.
[Local e datas: Serra da Estrela; 17 - junho - 2011 (fotos 1 e 2); 17 - junho -2012 (fotos 3, 4 e 5)]
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sábado, 18 de agosto de 2012

Cardazol (Centaurea ornata)

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Cardazol *(Centaurea ornata Willd.)
Planta herbácea, vivaz (tipo fisionómico: hemicriptófito), da família Asteraceae, com caule um tanto lenhoso, erecto, frequentemente múltiplo a partir do colo, geralmente ramificado, que pode atingir até 50 cm de altura; folhas de formas variadas, desde simples a penatipartidas, com segmentos (sempre em pequeno número) em regra lineares guarnecidos de um espinho curto nas pontas; flores amarelas ou alaranjadas reunidas em capítulos solitários protegidos por brácteas involucrais ovaladas, todas com apêndices pectinados, e providas, as externas e as médias, de espinhos recurvados no ápice.
É um endemismo ibérico que ocorre em terrenos incultos, secos e, frequentemente, pedregosos.
Floração: de junho a agosto.
*Outros nomes vulgares Cigarras,  Lavapé, Viomal.
[Local e datas. Rapoula do Côa - Sabugal; 13 - agosto - 2012 (fotos 1 a 5); 15 - junho - 2012 (fotos 5 e 6); 22 - junho - 2012 (foto7)]

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Senecio pyrenaicus subsp. caespitosus

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Senecio pyrenaicus subsp. caespitosus (Brot.) Franco
Planta herbácea, perene, da família Asteraceae, com caule, de erecto a ascendente, que pode atingir até 1m de altura; folhas coreáceas, de ovaladas a lanceoladas, dentadas, de ligeiramente pecioladas a sésseis; flores amarelas reunidas em capítulos com cerca de 4 cm de diâmetro agrupados em cachos pouco densos.
É considerada como um endemismo português, presente apenas na Serra da Estrela, onde ocorre em pastagens e locais rochosos a altitudes que, de acordo com os poucos registos existentes no portal Flora.On, andarão à volta dos 1700m. 
Classificada como espécie distinta por Brotero com a designação de Senecio caespitosus, a planta em questão viu-se despromovida a subespécie por João Amaral Franco e, como se admite aqui, com boas razões, a meu ver, a "história" pode ainda não ter conhecido o seu fim.
***
As fotografias supra foram captadas nas imediações do mesmo local da Serra da Estrela, em quatro diferentes ocasiões; as numeradas de 1 a 3, em 12 de agosto de 2012; as numeradas de 4 a 5 em 24 e 17 de junho de 2012, respectivamente; e as restantes em 27 de setembro de 2011, o que me leva a admitir que a floração não ocorre antes do mês de julho e que se prolonga, pelo menos, até ao final de setembro.
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sábado, 11 de agosto de 2012

Erysimum merxmuelleri

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Erysimum merxmuelleri Polatschek
Planta herbácea da família Brassicaceae, com caules erectos, geralmente ramificados, por vezes, simples, que podem atingir entre 25 a 55cm de altura; folhas  alternadas, inteiras, com margens lisas, por vezes, escassamente dentadas (v. foto 2), bastante mais compridas que largas; flores amarelas bastante vistosas dispostas em cachos.
É um endemismo ibérico que se distribui ao longo do sistema central da Península, desde a Serra de Gredos em Espanha até à Serra da Estrela em Portugal, surgindo geralmente a altitudes superiores a 700m, em terrenos descobertos, frequentemente pedregosos e não raro por entre o cascalho deixado à beira das estradas, sobre solos graníticos ou xistosos.
Floração: de maio a setembro.
(Local e datas: Serra da Estrela; 7/8 - junho - 2012)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ruibarbo-dos-pobres (Thalictrum speciosissimum)

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Ruibarbo-dos-pobres (Thalictrum speciosissimum L. in Loefl.)
Planta herbácea, perene (tipo fisionómico: hemicriptófito) da família Ranunculaceae. Possui caule erecto, ramificado, em geral, na parte superior, podendo atingir entre 1 a 2 m de altura; folhas compostas, com número variável de folíolos de forma variada, mas geralmente arredondados e com lobos mais ou menos profundos; flores pequenas, amareladas, agrupadas em inflorescências densas.
Distribui-se pela Península Ibérica e Magrebe (noroeste de África). Em Portugal ocorre de forma descontínua ao longo de todo o território do Continente.
Habitat: Em locais húmidos, em geral, nas margens de rios e ribeiras;
Floração: de maio a julho;
SinonímiaThalictrum flavum L. subsp. glaucum (Desf.) Batt. in Batt. et Trab.;
[Locais e datas: Sabugal; 23 - 06 - 2012 (fotos 1, 2, 6 e 7); Rapoula do Côa; 15 - 06 - 2012 (fotos 3); 21 - 06 - 2011 (foto 5); Trovical - Sertã; 19 - 05 - 2010) (foto 4)]