quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ilustrações botânicas (III)*

 Abrunheiro-bravo (Prunus spinosa L.)

 Alho, ou Alho-comum (Allium sativum L.)

 Ameixeira, ou Ameixoeira (Prunus domestica L.)

 Aroeira (Pistacia lentiscus L.)

 Mostarda (Brassica nigra L.)

 Nogueira (Juglans regia L.)

 Pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch]

Sabugueiro (Sambucus nigra L.)

(* Em exposição no jardim da Casa da Cerca - Almada. Acesso livre)
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domingo, 18 de dezembro de 2011

Ilustrações botânicas* (II)

 Açafrão (Crocus sativus L.)

 Açafrão-das-Índias (Curcuma longa L.)

 Alecrim (Rosmarinus officinalis L.)

 Alfazema (Lavandula dentata L.)

 Canforeira (Cinnamomum camphora L.)

 Cerejeira [Prunus avium (L.) L.]

 Choupo-negro (Populus nigra L.)

Rícino, Carrapateiro, Bafureira, Erva-dos-carrapatos (Ricinus communis L.) 

Videira (Vitis vinifera L.
(* Em exposição no jardim da Casa da Cerca - Almada. Acesso livre)
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Plantas ornamentais: Alfeneiro-do-Japão (Ligustrum lucidum)




 Alfeneiro-do-Japão (Ligustrum lucidum W.T. Aiton)

Espécie da família Oleaceae, o Alfeneiro-do-Japão, ou, mais simplesmente, Alfeneiro, como também é designado em vernáculo é originário da China, segundo a maior parte das fontes consultadas, embora também haja quem o considere originário do Japão. Desta origem, verdadeira, ou tomada como verdadeira, deriva, por certo, a sua designação comum. 
Introduzida em numerosas regiões do globo, nalgumas delas não só se naturalizou como encontrou condições para concorrer com a flora autóctone, adquirindo o estatuto de planta invasora. Não é o caso de Portugal, onde a espécie foi também introduzida, mas onde é apenas utilizada como planta ornamental. 
Pode atingir as dimensões de uma pequena árvore (até 10m) de folhas persistentes e brilhantes (bastando a sua beleza para justificar o uso que lhe é dado), flores (brancas) dispostas em inflorescências em cacho. Os frutos (de cor azul carregado) são bagas também agrupadas em cacho e muito apreciadas por aves de diversas espécies e, designadamente, pelos verdilhões (Carduelis chloris) como se documenta na imagem infra.


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ilustrações botânicas* (I)**

 Cravo - Dianthus caryophyllus L.

 Hera - Hedera helix L.

 Linho - Linum usitatissimum L.

 Lírio-cardano - Iris germanica L.

 Maravilhas - Calendula officinalis L.

 Murta - Myrtus communis L.

Papoila - Papaver rhoeas L.

 Aloé - Aloe vera (L.) Burm. f.

(* Exposição no jardim da Casa da Cerca - Almada. Acesso livre)
(** É para ter continuação)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nogueira-preta (Juglans nigra)


Nogueira-preta, ou Nogueira-americana (Juglans nigra L.)

Árvore de folha caduca, da família Juglandaceae, nativa do leste e centro da América do Norte, apresenta uma copa larga e aberta, podendo atingir até 45m de altura. Introduzida noutros continentes, como a Europa, Ásia e América do Sul, a Nogueira-preta é, actualmente, cultivada, mais como planta ornamental e para exploração da madeira, muito apreciada pela sua qualidade, em marcenaria e menos para aproveitamento dos frutos (nozes) que, apesar de conterem sementes que são comestíveis e das quais é possível extrair óleo,  têm uma casca interior extremamente dura.
Em Portugal, também é possível encontrar esta espécie, embora, ao que julgo, seja pouco comum e não lhe conheço outro uso que não seja o de servir como planta ornamental propiciadora de boa sombra.
Floração: abril e maio.
(Local e data:  Casa da Cerca - Almada; 07 - junho - 2011)
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Moedas-do-papa (Lunaria annua)

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Moedas-do-papa *(Lunaria annua L.)

Planta herbácea, da família Brassicaceae, é considerada originária do sudeste europeu e do sudoeste asiático, mas actualmente distribuída (e naturalizada) em boa parte da Europa, Ásia e América do Norte, onde é cultivada como planta ornamental. O mesmo ocorre em Portugal, onde surge também como subespontânea,  em terrenos perturbados, baldios e na berma de caminhos, geralmente na proximidade de povoações.
É uma planta bienal (donde o sinónimo: Lunaria biennis Moench. nom. illeg.), mas que pode optar por um ciclo de vida anual (como se informa aqui).
Os seus ramos, após a frutificação, são usados com frequência na feitura de arranjos decorativos, não só devido à própria beleza dos frutos (foto 4) mas também porque estes se mantêm pendentes dos ramos por longos períodos, após o corte.
Floração: de abril a julho.
*Outros nomes comunsCetim-branco; Dinheiro-do-Papa; Lunária; Medalha-do-Papa.
[Local e datas: Troviscal - Sertã; 09 - abril - 2011 (fotos 1 e 2); 07 - março - 2011 (foto 3 - planta antes da inflorescência); 12 - maio - 2011 (foto 4)]
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sábado, 10 de dezembro de 2011

Anograma-de-folha-estreita (Anogramma leptophylla)

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Anograma-de-folha-estreita [Anogramma leptophylla (L.) Link *]
Planta da família Pteridaceae, é cosmopolita quanto à distribuição, pois está presente em quase todo os continentes, surgindo, geralmente, em taludes, muros e fendas de rochas, em locais húmidos e sombrios. Em Portugal é uma espécie bastante vulgar, registando-se a sua ocorrência em todo o território do Continente.
Ao contrário da maior parte das espécies do mesmo género é uma planta com um ciclo de vida anual. Apresenta duas espécies de frondes. As primeiras a despontar são mais curtas e inférteis. Só depois despontam as frondes férteis, mais compridas e erectas. Ambas as formas são visíveis na foto 1. Na foto 2 mostra-se o verso das frondes férteis, com numerosos esporângios a cobrir quase toda a superfície das pínulas.
Floração: de fevereiro a setembro.
*Sinonímia: Polypodium leptophyllum L.; Gymnogramma leptophylla (L.) Desv.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 11 - maio - 2011)
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lírio-branco (Iris albicans)


Lírio-branco (Iris albicans Lange)
Espécie da família Iridaceae, o Lírio-branco é uma planta vivaz, rizomatosa, com caules com 40 a 60 cm de altura, pouco ramificados; folhas em forma de espada com  20 a 30 cm de comprimento; inflorescências com 3 a 5 flores, solitárias ou aos pares, brancas.
É tido como originário da Arábia e Iemen, mas largamente difundido por vários países europeus e por toda a região mediterrânica, onde é cultivado e por vezes naturalizado. É utilizado como planta de jardim e também frequentemente utilizado em cemitérios, mormente nos países muçulmanos. Daí que, em língua inglesa também seja designado por Cemetery Iris,e White Cemetery Iris.
A sua propagação opera-se através do crescimento e da divisão do rizoma.
Floração: de abril a junho.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Centaurea sphaerocephala subsp. lusitanica



Lóios-ásperos (Centaurea aspera L.)Centaurea sphaerocephala L. subsp. lusitanica (Boiss. & Reut.) Nyman
Planta herbácea, perene, da família Asteraceae. Apresenta caules geralmente muito ramificados desde a base, erectos ou decumbentes, podendo atingir até 70 cm de comprimento; folhas de forma variável; flores púrpura reunidas em capítulos terminais, solitários, protegidos por brácteas coroadas por um conjunto de espinhos (em geral, 3 ou 5).
Distribuição: a oeste da Região Mediterrânica, incluindo a Itália, a França e a Península Ibérica, no sul e oeste da Europa,  e Marrocos, no norte de África. Em Portugal é mais frequente no centro e sul.
Habitat: terrenos arenosos, cultivados ou incultos, geralmente próximos do litoral.
Floração e frutificação: de maio a Outubro.
Rectificação:
O texto supra apresenta-se traçado, porque a planta fotografada foi erradamente identificada. Não se trata, com efeito e ao contrário do que diz no texto, da Centaurea aspera. A planta que aparece representada nas imagens é, de acordo a classificação actual, a subespécie lusitanica da Centaurea sphaerocephala, Esta subespécie, morfologicamente bastante diferente das outras duas subespécies (a nominal e a polyacantha), apresenta, na verdade, como o portal da SPBotânica (Flora.on) reconhece, algumas semelhanças com a Centaurea aspera, mas distingue-se dela, porquanto a C. s. lusitanica, ao contrário da C. aspera, tem "as folhas caulinares claramente decurrentes, isto é, prolongando-se pelo caule abaixo do ponto de inserção" e apresenta "grande parte dos apêndices das brácteas com 5 espinhos, ao passo que na C. aspera, grande parte dos apêndices das brácteas apresenta apenas 3 espinhos.
Distribuição: Trata-se de um endemismo português, concentrando-se as suas populações, ao que parece, na Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: Pousios, orlas de campos cultivados e incultos; clareiras de matos e bermas de estradas e caminhos, sobre substrato calcário.
Floração: de Abril a Setembro.
Rectificação feita, resta-me apresentar sinceras desculpas a quem, tendo passado por aqui, foi induzido em erro. 
(Local e data: Terras da Costa - Costa da Caparica; 08- Junho - 2011)
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