quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Geranium albanum

(Geranium albanum Bieb.)
Planta da família Geraniaceae é originária das regiões do Cáucaso e do Irão, onde cresce espontânea na orla de florestas em clareiras, por entre arbustos. É, todavia, cultivada como planta ornamental, em muitas outras regiões, designadamente da Europa e da América do Norte.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Urtiga-morta (Mercurialis annua)

Urtiga-morta (Mercurialis annua L.)
Planta herbácea anual da família Euphorbiaceae, embora nativa da Europa, é considerada subcosmopolita, pois pode encontrar-se noutros continentes como espécie introduzida (Fonte).
Tanto ocorre em terrenos cultivados, como incultos, surgindo também em fendas de muros (caso da planta das imagens) entre rochedos e na orla de caminhos, desde que nesses locais exista alguma humidade.
É uma espécie dióica:  cada planta só apresenta flores masculinas (como na imagem) ou flores femininas. 
É também conhecida pelas designações vulgares de Barradoiro, Erva-mercúrioUrtiga-bastarda.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Frutos de Gilbardeira (Ruscus aculeatus) )

aqui publicámos um comentário sobre esta planta. Nessa altura deixámos dito que "as formações que aparentam ser  folhas são, na realidade, expansões do caule, designadas por cladódios, e é nessas formações que despontam as flores e se formam os frutos". A imagem que ora se publica tira eventuais  dúvidas: cá temos os frutos pendentes dos cladódios.
Local e data: Parque da Paz - Almada; 10 - outubro - 2010)
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Marcenilha (Helichrysum stoechas)



Marcenilha [Helichrysum stoechas (L.) Moench]
Planta herbácea (que atinge à volta de quarenta centímetros de altura) da família Asteraceae, também designada por Perpétuas e Perpétuas-das-areias. Distribui-se pela Europa meridional e ocidental e pelo norte de Marrocos (Fonte) desenvolvendo-se em terrenos incultos e na orla de estradas e caminhos, geralmente em solos secos, arenosos e/ou pedregosos. Floresce de Abril a Setembro. É utilizada,depois de seca, em arranjos florais.
(Local e data: Sabugal; 13 - junho - 2010)
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tabua-larga (Typha latifolia)

(1)

(2)
 A Tabua-larga (Typha latifolia L.) é uma planta da família Typhaceae, tida como cosmopolita (ocorre em todos os continentes) e tipicamente ripícola (cresce nas margens de superfícies de águas paradas ou de cursos de água de corrente fraca e em terrenos pantanosos). Floresce de Julho a Agosto, agrupando-se as suas flores masculinas e femininas em duas inflorescências separadas, mas na mesma haste floral (bem visíveis na foto 2): a masculina no topo e por baixo a feminina.
(Local e data: Rio Côa - sabugal; 08 - agosto - 2010)
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Canafrecha (Thapsia villosa)

(aspecto geral da planta)

(folhas da base)

(inflorescência)

(infrutescência)

Também designada vulgarmente por Canavoura, Tápsia e Tápsia-peluda e com a designação científica de Thapsia villosa L. (sin.: Thapsia maxima Mill.; Thapsia villosa L. subsp. maxima (Mill.) O. Bolòs et Vigo; Thapsia villosa L. var. angustifolia Brot.; Thapsia villosa L. var. platyphyllos Franco et P. Silva) esta planta da família Apiaceae, distribui-se pela Península Ibérica, Sul de França e Noroeste de África (Fonte). É planta vulgar em Portugal, podendo encontrar-se em todo o território do Continente, geralmente, em terrenos incultos, em solos com fraca humidade e pouco profundos (provenientes, com frequência, da desagregação de rochas, designadamente, graníticas).
(Local: Rapoula do Côa - Sabugal)
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Conteira (Canna indica)

(aspecto geral)

(flor)

(frutos)

Conhecida em Portugal por Conteira (e no Brasil por Albará, Bananeirinha-de-flor, Beri e Caeté-dos-jardins)  a Canna indica L. (sinCanna edulis Ker; Canna cinnabarina Bouché; Canna coccinea Mill.; Canna humilis Bouché; Canna limbata Roscoe; Canna lutea Mill.; Canna variabilis Willd.; Canna warszewiczii A.Dietr.) é uma planta da família  Cannaceae, originária da região tropical da América, bem como das Caraíbas, sendo, porém, largamente cultivada como planta ornamental noutras regiões tropicais, subtropicais e mesmo em regiões temperadas, incluindo em Portugal, onde se encontra com frequência em jardins públicos e particulares, sendo também utilizada como planta de interiores, em locais bem iluminados. Nos lugares de origem, a planta tem outras utilidades para além de servir para fins ornamentais. Com efeito, a fécula extraída dos seus rizomas é empregue na confecção de pães e de várias espécies de bolos e até  as sementes são usadas no fabrico de colares e de outros artefactos. Por sua vez, o caule e as folhas são utilizadas como forragem para o gado (Fonte).
Como planta cultivada, a espécie conhece numerosas variedades e existem também vários híbridos.
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domingo, 12 de dezembro de 2010

Avenca-negra (Asplenium onopteris)

Avenca-negra, ou Feitas (Asplenium onopteris L.)
Planta da família Aspleniaceae que se distribui pela  Região Mediterrânica, Europa Central e Ocidental e  Macaronésia, exceptuando Cabo Verde (Fonte) ocorrendo em locais húmidos, entre rochas, em muros e mesmo, como na imagem, em troncos de árvores.
(Local e data: Sertã; 11 - Março - 2010)
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Gladíolo-da-Abissínia (Gladiolus callianthus)

Gladiolus callianthus Marais; sin: Acidanthera bicolor Hochst.

Ainda que haja divergência entre os autores quanto à origem desta planta (a Abissínia, para uns, Madagáscar, para outros e toda a região leste de África, desde a actual Etiópia até à África do Sul, para outros ainda) há, no entanto, unanimidade em considerar esta planta da família Iridaceae como nativa do continente africano.
Designada vulgarmente por Gladíolo-da-Abissínia [Abyssinian gladiolus; Peacock Flower (inglês) Glaïeul d'Abyssinie (francês); Abessinische Gladiole (alemão)] a planta é actualmente cultivada como planta ornamental em regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Em Portugal não é muito comum, mas é possível encontrá-la. No Algarve, por exemplo, onde as imagens supra foram obtidas.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Feto-arbóreo-da-Austrália (Dicksonia antarctica)

Feto-arbóreo-da Austrália, ou Feto-arbóreo-da-Tasmânia (Dicksonia antarctica Labill. )

Esta planta da família Dicksoniaceae é originária da Austrália e Tasmânia, tendo, no entanto, sido introduzida em muitas outras regiões tropicais e temperadas, incluindo a Europa e cultivada como planta ornamental. Para se desenvolver, requer solos ricos em matéria orgânica e locais húmidos e abrigados.
(Local: Mata do Buçaco)
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Árvores de fruto: marmeleiro (Cydonia oblonga)

(Marmeleiro em flor)

(Flor - pormenor)

(A mesma árvore com frutos imaturos)

(Frutos maduros)

O Marmeleiro [Cydonia oblonga Mill. sin: Cydonia communis Loisel. var. lusitanica (Mill.) Loisel.; Cydonia lusitanica Mill.; Cydonia lusitanica (Mill.) Asch. et Graebn.] é uma árvore, geralmente, de pequena dimensão, da família Rosaceae. Considerada como originária da Ásia Central, Cáucaso e norte do Irão, é actualmente cultivada, para aproveitamento dos frutos (marmelos) em todas as regiões temperadas do mundo.
Em Portugal, onde também é cultivado, quer para fins comerciais e/ou industriais, quer para consumo doméstico (raro será o quintal, ou horta onde não haja um exemplar) o Marmeleiro também surge como planta subespontânea, encontrando-se com frequência em terrenos incultos (caso da planta das imagens) e à margem de estradas e caminhos. E também não é incomum encontrá-lo a servir de sebe viva nas extremas de terrenos agrícolas.
Os marmelos, embora um tanto ácidos, são frutos com sabor muito agradável que podem ser consumidos, quer crus (não muito frequentemente dada a sua acidez) quer cozidos ou assados, sendo também utilizados como acompanhamento, aliás, excelente, para pratos de carne. Falta dizer que a polpa dos frutos é usada para o fabrico, industrial, ou caseiro, da marmelada.
O que se deixa dito não é novidade. Porém, já não será do conhecimento geral que as pétalas das flores do marmeleiro são também comestíveis  e que têm um sabor agradável. Na minha infância, fiz muitas vezes essa experiência.
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domingo, 5 de dezembro de 2010

Cogumelos: Helvella crispa

Pegando nas palavras da Anabela sobre a diversidade da vida, escritas num comentário ao "post" anterior, faço hoje uma incursão pelo Reino dos Fungos onde se incluem os Cogumelos, que, pelos vistos, mais não são que frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota (sei-o agora). E tão grande é a diversidade que, pese embora os meus frequentes passeios pelo campo, só muito recentemente encontrei a espécie reproduzida na imagem da família Helvellaceae e que dá pelo nome científico de Helvella crispa (Scop. : Fr.) Fr. 
Conquanto já tenha sido considerada esta espécie como comestível, depois de sujeita a cozimento, recomenda-se actualmente a sua não ingestão, visto conter Metil hidrazina, substância que pode provocar intoxicações alimentares graves, suspeitando-se também que contenha substâncias cancerígenas. A evitar, pois, como manda a  regra da prudência, a seguir em geral no que respeita à ingestão de cogumelos.
A espécie ocorre na Europa e na América do Norte, na época outonal, sobretudo em terrenos com coberto vegetal de árvores de folha caduca.
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sábado, 4 de dezembro de 2010

Feto (Pteridium aquilinum)

Feto (Pteridium aquilinum (L.) Kuhn)

Planta cosmopolita da família Dennstaedtiaceae, que se encontra em todos os continentes, com excepção da Antárctida, é designada em Portugal, onde é muito vulgar, por Feto, Feiteiro/a, Feto-dos-montes, Feto-fêmea; Feto-fêmea-das-boticas, Feto-ordinário, FieitoFieitos e já agora, na minha região, por Figueitos. No Brasil, também é conhecida pelo nome genérico de Samambaia.
Embora se possam encontrar plantas isoladas (como na imagem) geralmente surge agrupada formando grandes manchas de verde, em terrenos húmidos e sombrios, cultivados, ou incultos e com muita frequência na encosta dos montes e a coberto de espécies florestais, sobretudo em zonas de pinhal.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Algodoeiro-da-praia (Hibiscus tiliaceus)

(aspecto geral da árvore)

(folhas)

(flor)

Com a designação científica de Hibiscus tiliaceus L., esta planta da família Malvaceae é considerada nativa das zonas costeiras tropicais da Ásia, bem como da Oceania e da Austrália, tendo sido introduzida, para fins ornamentais em várias regiões da América, onde se encontra já naturalizada. É conhecida entre nós pela designação de Algodoeiro-da-praia e Milola (in Portugal Botânico A a Z) e no Brasil também pelos nomes comuns de Majagua, Aguaxima-do-mangue, Algodoeiro-da-índia, Baru, Embira, Embira-do-mangue, Guaxima-do-mangue, Ibaxama, Manhoco, Quiabo-do-mangue e Uacima-da-praia. Em Portugal, é pouco comum. Pessoalmente, o único exemplar que conheço é o existente no Jardim Botânico de Lisboa (imagem em baixo) que, aliás, me serviu para identificar a espécie que havia fotografado durante uma viagem ao Peru (imagens em cima).


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