terça-feira, 27 de abril de 2010

Espadana-dos-montes-das-folhas-estreitas (Gladiolus illyricus)



Plantas - Flores

Espadana-dos-montes-das-folhas-estreitas [Gladiolus illyricus W. D. J. Koch, subsp. reuteri (Boiss.) P. Cout.; sin: Gladyolus imbricatus sensu Samp., non Mill.; Gladiolus reuteri Boiss.]
Esta planta, da família Iridaceae, distribui-se pelo Sul e Ocidente da Europa, tendo o seu habitat em  matagais e terrenos incultos. Floresce de Abril a Julho. Em Portugal ocorre sobretudo, no Centro e Sul do país.
(Local e data: Parque da Paz - Almada; 26-Abril-2010)
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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Limodoro-mal-feito (Limodorum abortivum)

Limodoro-mal-feito [Limodorum abortivum (L.) Sw.]

Planta da família Orchidaceae, nativa da Europa, ditribuindo-se desde Portugal, a Oeste, até ao Cáucaso, a Leste, e do Mediterrâneo, a Sul, até à Belgica, a Norte, sendo que é mais abundante no Sul do que a Norte, onde surge raramente. No Sul, floresce de Abril a Maio, podendo, no Norte, a floração ir até Julho. 
(Local e data: Parque da Paz - Almada; 26-Abril-2010)
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domingo, 25 de abril de 2010

Epipactis lusitanica



 Epipactis lusitanica D. Tyteca; sin.: Epipactis tremolsii subsp. lusitanica (D.Tyteca) Kreutz

Esta da planta (a que já vi atribuir a designação comum de Epipactis de Portugal, tradução literal da designação científica) pertence à família Orchidaceae e é considerada um endemismo ibérico, embora a sua distribuição esteja praticamente limitada ao Sul de Portugal e à região do Alto Douro, onde surge em terrenos ácidos e arenosos com povoamento de matos,  de sobreiros ou de azinheiras. Floresce de Abril a Junho. 
(Local e data: Parque da Paz - Almada; 25- Abril-2010)
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sábado, 24 de abril de 2010

Funcho-do-mar (Crithmum maritimum)

Funcho-do-mar (Crithmum maritimum L.)
Também designada vulgarmente por Bacila, Funcho-marítimo, Funcho-marinhoPerrexil-do-mar, esta planta da família Apiaceae distribui-se pelas costas europeias e norte-africanas do Atlântico, pelas costas do Mediterrânio e do Mar Negro e das ilhas da Macaronésia, com excepção de Cabo Verde, despontando em locais rochosos e em  areais na proximidade do mar. 
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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Erva-toira-denegrida (Orobanche foetida)


(A planta)

(Pormenor das flores)
Esta planta foi por mim identificada, inicialmente, como sendo a Erva-toira-sanguínea (Orobanche sanguinea C. Presl). Todavia, recebi, há dias, uma mensagem remetida, via "e-mail", por Óscar Sánchez Pedraja que, sabendo de botânica muito mais do que eu, afiança que "la planta que determinas como O. sanguinea, desde mi punto de vista, corresponde a Orobanche foetida Poir., Voy. Barbarie 2: 195[-196] (1789) (incl. Orobanche foetida subsp. broteri J.A. Guim. in Broteria 3: 105 (1904)). El color similar de ambas plantas hace que la confusión sea frecuente desde su descripción"
Não tendo dúvidas sobre a pertinência da observação, aqui ficam: a rectificação, por um lado e, por outro, os meus agradecimentos a Sánchez Pedraja, pela sua informação e gentileza.

(Local e data: Plataforma superior da Arriba Fóssil - Capuchos - Almada; 23-Abr-2010)
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lírio-amarelo-dos-pântanos (Iris pseudacorus)


Lírio-amarelo-dos-pântanos (Iris pseudacorus L.)

Também designada pelos nomes comuns de Ácoro-bastardo, Lírio-amareloLírio-bastardo, Lírio-dos-charcos, esta planta da família Iridaceae, é considerada originária da Europa, Ásia e Noroeste de África, mas com uma distribuição mais ampla, a ponto de poder ser considerada cosmopolita. Desenvolve-se em lugares húmidos, como charcos, lagoas, lagos, valas e cursos de água. Em Portugal ocorre ao longo do território do Continente, com excepção do interior do Alentejo e Algarve.
(Local e data: Margens da Lagoa de Albufeira; 20-Abr-2010)
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terça-feira, 20 de abril de 2010

Serapião-de-língua-pequena (Serapias parviflora)


Serapião-de-língua-pequena (Serapias parviflora Parl. *) 
Erva perene (tipo biológico: geófito) com 2 a 5 tubérculos; caules verdes com 15 a 35 cm; folhas (4 a 8) linear-lanceoladas; inflorescências mais ou menos densas com 3 a 8 flores. Muito semelhante no hábito às suas congénres S. lingua e S. strictiflora, as dúvidas sobre a espécie em presença só são completamente esclarecidas com a observação do formato do labelo e da verificação do número e forma das calosidades existentes no hipoquilo (2 no caso da S. parviflora e 1 no caso da S. lingua e da S. strictiflora (cfr. gravura infra). 
Distribuição: Grande parte da Europa e Canárias. Em Portugal encontra-se em boa parte do território do Continente, sendo, aparentemente, mais vulgar no Centro e Sul.
Ecologia/habitat: pastagens e clareiras de matos e bosques, a altitudes até 1100m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Março a Junho.
*Sinonímia: Serapias occultata J. Gay
(Local: Parque da Paz - Almada)
(Gravura daqui)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ruínas (Cymbalaria muralis)

(A planta)

(Pormenor da folha e da flor)
Conhecida pelos nomes vulgares de Ruínas e Cimbalária-dos-muros, esta planta com o nome científico de Cymbalaria muralis G.Gaertn., B.Mey. & Scherb.  [sin. Linaria Cymbalaria (L.) Mill.] é considerada, segundo a classificação clássica, da família Scrophulariaceae e da família Plantaginaceae, de acordo com classificação filogenética. Encontra-se naturalizada em toda a Europa, donde é originária, embora haja divergência entre os autores quanto à(s) região(ões) europeia(s) de origem.
A planta apresenta duas particularidades: desenvolve-se, sobretudo, nas fendas de rochas ou muros, mais ou menos sombrios (daí o qualificativo muralis) e é também original no que respeita à forma da sua propagação. Com efeito, as hastes portadoras de flores são fototrópicas até à fecundação, procurando a luz. Após a fecundação afastam-se da luz, dirigindo-se para fendas das paredes para nelas serem depositadas as sementes, assegurando assim a sua futura germinação.
Em Portugal encontra-se distribuída sobretudo nas regiões a Norte do Tejo. A planta da imagem, no entanto,  é uma das que foge à regra, pois foi fotografada no muro de um quintal em Almada.
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domingo, 18 de abril de 2010

Ervilhaca-amarela (Vicia lutea)




A Ervilhaca-amarela (Vicia lutea L.) é uma planta da família Fabaceae que se distribui por quase toda a Europa, Ásia Menor e Região Mediterrânica, surgindo espontânea em relvados húmidos e noutros terrenos cultivados e incultos.
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sábado, 17 de abril de 2010

Charuteira (Nicotiana glauca)

(A planta)


(Pormenor)
 A Charuteira (Nicotiana glauca Graham) é uma planta da família Solanaceae, também designada em Portugal pelos nomes de Charuto-do-rei, Tabaco-arbóreoTabaco-bravo. Originária da América do Sul (Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai) encontra-se naturalizada em toda a América e também nalgumas regiões da Europa, onde terá sido introduzida para fins ornamentais. É uma planta de rápido crescimento que chega a atingir vários metros de altura e se desenvolve em terrenos incultos, ou abandonados, em zonas com remoção de terras, entulheiras e à beira de caminhos. Nalgumas regiões, graças ao seu rápido desenvolvimento, é considerada como planta invasora.
(Local e data: Centro Sul - Almada; 13-Maio-2009)
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Plantas ornamentais: Camarões (Justicia brandegeeana)

(A planta)

(Pormenor)
Esta planta conhecida pelos nomes vulgares de Camarões, Planta-camarão, ou Flor-camarão (Justicia brandegeeana Wassh. & L.B.Sm.) é originária do México. Tal como a planta do post anterior, pertence à família  Acanthaceae e, tal como ela, é também usada como planta ornamental noutras paragens que não apenas no lugar de origem.
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Plantas ornamentais: Acanto-arbóreo (Justicia adhatoda)



(A planta)

(Inflorescência)

O Acanto-arbóreo (Justicia adhatoda L.; sin.: Adhatoda vasica Nees ) é uma planta da família Acanthaceae, originária das regiões tropicais da Ásia, mas difundida por outras paragens, onde é utilizada como planta ornamental. Na Tunísia, por exemplo, onde foram colhidas estas imagens, encontra-se com frequência em jardins públicos e particulares.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Plantas ornamentais: Espargo-feto ( Asparagus setaceus)


Espargo-feto, ou Espargo-de-folhas-miúdas [Asparagus setaceus (Kunth) Jessop]
Originária da África do Sul, esta planta, da família Asparagaceae, encontra-se amplamente difundida como planta ornamental.
Sinonímia: Asparagopsis setacea Kunth; Asparagus plumosus Baker;  Protasparagus plumosus (Baker) Oberm.; Protasparagus setaceus (Kunth) Oberm.
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terça-feira, 13 de abril de 2010

Linária-do-esparto (Linaria spartea)

Linária-do-esparto, ou Ansarina-dos-campos, [Linaria spartea (L.) Chaz.]
A distribuição desta planta, da família Scrophulariaceae, é limitada à Península Ibérica. Em Portugal, ocorre de Norte a Sul do Território, mas de forma não contínua.
Sinonímia: Linaria spartea (L.) Hoffmanns. et Link; Linaria spartea (L.) Hoffmanns. et Link var. ramosissima Benth.; Linaria spartea (L.) Hoffmanns. et Link var. virgulata (Brot.) Rouy.
(Local e data: Plataforma superior da Arriba Fóssil - Capuchos - Almada; 17-Mar-2010)

Adenda
Foto aditada em 8 - Janeiro - 2015, captada em 3 - Maio 2011, no mesmo local

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